Uma “livre-perversão” da letra de “Coração Materno”, de Vicente Celestino, de 1937. Amor só de mãe, causou polêmica em vários festivais pelos quais passou, e também recebeu diversos prêmios no Brasil e no exterior. Filmado num estúdio, em São Paulo, e na praia de Iguape, a um custo de 60 mil reais, o curta-metragem é um dos mais caros já feitos no Brasil. O filme é uma (rara) história de horror de matriz brasileira, e teve a colaboração, no roteiro, do pai de santo Pai Alex, do Terreiro de Umbanda do Pavilhão 8 da Casa de Detenção de SP (convidado pelo Dennison, diretor deste curta) durante a produção do documentário O Prisioneiro da Grade de Ferro, do Paulo Sacramento).
Numa aldeia de pescadores, acontecimentos macabros se desenrolam numa noite de satanismo, morte e orações à Nossa Senhora da Cabeça.